terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os 10 melhores bateristas de todos os tempos #1 Neil Peart (Rush)


Fala galera do Biography Rock, chegamos ao nosso baterista número 1 da lista com os 10 melhores bateristas de todos os tempos.
Já tivemos grandes nomes por aqui, é certo que algumas pessoas não concordem com a nossa lista, mas é assim mesmo é difícil agradar a todos.
Espero que tenham gostado da nossa lista e se não concordar com algum baterista é só falar.....


Neil Ellwood Peart (Hamilton, 12 de Setembro de 1952) é baterista da banda canadense de rock progressivo Rush e escritor. Peart recebeu inúmeras preamiações por suas performances musicais e é conhecido por sua agilidade, proficiência e energia. É uma unanimidade entre a lista dos melhores bateristas de rock de todos os tempos, e considerado por vários críticos e músicos o melhor da atualidade.
Peart cresceu em Port Dalhousie, Ontário no Canadá (agora parte de St. Catharines) trabalhando em serviços ocasionais. Com 13 anos, Neil recebeu um par de baquetas, algumas almofadas de aprendizado e lições de bateria com a promessa de que se estudasse durante um ano com afinco, seus pais comprariam para ele uma bateria. Como prometido, ele recebeu sua primeira bateria aos 14 anos e passou a praticar rigorosamente.
Durante a adolescência, ele vagou de banda regional em banda regional e eventualmente acabou largando os estudos para dedicar-se em tempo integral à sua carreira de baterista. Após uma temporada desencorajadora na Inglaterra, Peart retornou para casa, onde entrou na banda regional de Toronto, Rush, no verão de 1974.
No começo da carreira, o estilo de tocar de Peart foi desenvolvido principalmente no hard rock. Ele tirou a maioria de sua inspiração de bateristas como Keith Moon e John Bonham, que estavam no destaque do ramo musical britânico. Entretanto, conforme o tempo foi passando, ele começou a absorver a influência de músicos de jazz e das big bands como Gene Krupa e Buddy Rich. Em 1994, Peart tornou-se amigo e pupilo do instrutor de jazz Freddie Gruber. Foi durante esse tempo que ele decidiu renovar seu estilo de tocar, incorporando componentes do swing e do próprio jazz. Gruber foi também responsável por introduzir ele a produtos da Drum Workshop, a companhia que fornece os produtos da bateria de Peart.



Além de ser um músico, Peart também é um escritor prolífico, havendo produzido diversas memórias e anotações sobre suas viagens. Peart também é o letrista principal do Rush. Em escrever letras para a banda, Peart endereça temas universais como ficção científica, fantasia e filosofia, assim como temas seculares, humanitários e libertaristas. Todos os seus cinco livros são relatos de viagens não-ficcionais, aos quais ele recorre sobre temas de sua vida também. Peart atualmente mora em Santa Mônica, na Califórnia, com sua esposa Carrie Nuttall e sua filha Olivia Louise. Ele também possui uma casa em Quebec e passa tempo em Toronto para propósitos de gravação.
Em termos musicais, Peart recebeu vários prêmios (veja abaixo) por suas performances e gravações e é extensivamente considerado por sua resistência, força, habilidade e virtude. Em termos de influência, ele é um dos mais importantes bateristas da história, e é constantemente classificado como um dos maiores bateristas de todos os tempos.

Neil nasceu em um hospital em Hamilton e viveu seus primeiros anos em Hagersville, na periferia da cidade. A primeira criança de quatro, seu irmão Danny e suas irmãs Judy e Nancy nasceram depois da família mover para St. Catharines quando Neil tinha dois anos de idade. Nesse período, seu pai tornou-se gerente de peças. Em 1956, a família moveu-se para outra área da cidade chamada de Port Dalhousie. Neil estudou na Gracefield School e depois na Lakeport Secondary School, e descreve sua infância como feliz e sua vida em família como calorosa. Na sua pré-adolescência, Neil ficou interessado com a música da época e adquiriu um rádio transistor, o qual ele usava para sintonizar entre as estações de música pop, radiodifundidas no Canadá e nos Estados Unidos.



A sua primeira experiência musical foi aulas de piano, as quais ele depois disse que não teve muito impacto no mesmo, em seu vídeo instrucional A Work in Progress. Ele teve uma inclinação para batucar em vários objetos ao redor da sua casa com pauzinhos para comida chinesa, e, em seu décimo terceiro aniversário, seus pais compraram-lhe um par de baquetas, um pad de praticar e algumas aulas, com a promessa que, se ele dedicasse em um ano, eles lhe dariam um kit de bateria.
Seus parentes compraram um kit de bateria no seu décimo quarto aniversário ele começou a fazer aulas mais seriamente. A sua estreia no palco aconteceu naquele ano em um especial de Natal para uma escola canadense. A sua próxima aparência foi com o seu primeiro grupo, chamado de The Eternal Triangle (O Eterno Triângulo, em português). Essa performance continha um número original chamado de “LSD Forever”. Nesse show ele fez seu primeiro solo de bateria.
Neil conseguiu um emprego no Lakeside Park, em Port Dalhousie na costa do Lago Ontário, lugar que inspirou ele na música de mesmo nome, Lake Ontario, no álbum Caress of Steel. Ele trabalhou em uma loja de jogos, mas a sua tendência de “deixar levar” quando os negócios eram poucos resultou na sua demissão. Nos anos finais de sua adolescência, Neil já havia tocado em halls de igreja, escolas e pistas de patinação em cidades ao redor do sul de Ontario, como Mitchell, Seaforth e Elmira. Eles também tocaram na cidade de Timmins, norte de Ontário. As noites de terças-feiras eram agendadas para jam sessions.

Aos dezoito anos de idade, depois de lutar para obter sucesso como baterista no Canadá, Neil viajou para Londres, esperando melhorar sua carreira como músico profissional. Apesar de tocar em várias bandas e de pegar alguns trabalhos ocasionais, ele foi forçado a suportar-se vendendo bugigangas em uma loja de souvenires.
Enquanto estava em Londres, Neil descobriu os livros da novelista e o objetivismo de Ayn Rand. Suas anotações tornaram-se uma significante influência filosófica em Neil, à medida que ele achou muitas anotações sobre a inspiração individualista e sobre o objetivismo. Referências à filosofia de Rand pode ser encontrada nas suas letras, principalmente em “Anthem” do álbum Fly by Night e “2112” do álbum do mesmo nome.
Depois de dezoito meses de intermináveis apresentações e desiludido por sua falta de progresso no negócio da música, Neil objetivou sua aspiração para tornar-se um músico profissional e retornou-se ao Canadá. Ao retornar para St. Catharines, ele trabalhou para seu pai vendendo partes de trator.

Depois de retornar-se ao Canadá, Neil foi recrutado para tocar bateria para uma banda de St. Catharines chamada Hush, que tocava em um circuito em no sul de Ontário. Depois, uma conhecida mútua de Neil convenceu-o a comparecer a uma audição teste para a banda Rush que se encontrava em Toronto, que precisava de um substituto para o seu baterista original John Rutsey. Geddy Lee e Alex Lifeson viram a audição. Os seus futuros colegas de banda definem a sua chegada aquele dia como um tanto quanto engraçado, pois ele viajou de shorts, dirigindo uma velha Ford Pinto com sua bateria colocada em latas de lixo. Neil sentiu que a audição inteira foi um completo desastre. Enquanto Geddy e Neil coincidiram com um gosto pessoal próximo para música e livros, Alex sentiu uma impressão menos favorável. Depois de algumas discussões, Geddy e Alex aceitaram o estilo britânico de Neil de tocar bateria, reminiscente do estilo do baterista do The Who, Keith Moon.
Neil afiliou-se oficialmente à banda em 29 de julho de 1974, duas semanas antes do primeiro tour da banda nos Estados Unidos. Neil adquiriu um kit prato de bateria Slingerland quando tocou a sua primeira apresentação com a banda, abrindo o show de Uriah Heep e Manfred Mann em frente a 11 mil pessoas em Pittsburgo, na Pensilvânia, em 14 de agosto de 1974.



Neil logo se firmou na sua nova posição, tornando-se também o letrista principal. Antes de juntar-se ao Rush ele já tinha escrito algumas letras, mas com o grande desinteresse dos outros membros da banda de escrever letras, o previamente não-notório trabalho de Neil como letrista tornou-se tão importante quanto a sua musicalidade. Enquanto isso, a banda estava trabalhando duro para estabilizar, eles mesmos, como um ato de gravação. Neil, juntamente com os outros membros da banda, aprendeu a viver de uma mala só.
A sua primeira gravação com a banda em um CD, Fly by Night, de 1975, foi bastante bem-sucedido, ganhando o prêmio Juno para o novo ato mais promissor. Porém, o CD sucessor a esse, Caress of Steel, também de 1975, no qual a banda tinha grande esperanças, foi recebido com certa hostilidade para os críticos e fãs em geral. À resposta da recepção negativa, que centrava principalmente o lado B, abrangendo o épico "The Fountain of Lamneth", Neil respondeu com 2112 no próximo ano, em 1976. O álbum, apesar de ter recebido uma certa indiferença da gravadora, tornou-se um grande avanço e ganhou uma sequência de fãs principalmente nos Estados Unidos. A turnê culminou em um concerto de três noites em Toronto, em uma apresentação em que Neil foi apresentado como “o mestre da bateria” por Geddy.
Neil retornou à Inglaterra para a turnê que a banda ia realizar no norte do país, e a banda permaneceu na Grã-Bretanha para a gravação de seu próximo álbum, A Farewell to Kings, de 1977. Após isso, eles retornaram à Rockfield para o seu próximo álbum, Hemispheres, em 1978. Nesse álbum, Neil trabalho com as letras inteiramente no estúdio. A gravação de cinco álbuns no período de quatro anos, juntamente com os mais de trezentos shows por ano, convenceu a banda a tomar uma abordagem diferente. Neil descreveu esse período da banda como um “túnel escuro”.

Em 1992, Neil foi invitado pela filha de Buddy Rich, Cathy Rich, para tocar no Buddy Rich Memorial Scholarship Concert, em Nova Iorque. Neil aceitou e tocou pela primeira vez com a banda de Buddy Rich. Neil disse que ele teve pouco tempo para ensaiar, e notou que estava um tanto quanto envergonhado ao descobrir que a banda tocou em um arranjo diferente da música que ele tinha escutado previamente. Sentindo que seu desempenho deixou muito a desejar, Neil decidiu produzir e tocar em dois álbuns de tributo de Buddy Rich chamados Burning for Buddy: A Tribute to the Music of Buddy Rich, em 1994 e 1997, como forma de reconquistar a calma.
Enquanto trabalhava no tributo de Buddy Rich, Neil ficou impressionado com a notável melhoria de desempenho de Steve Smith, antigo baterista da banda americana Journey, e perguntou-o seu “segredo”. Steve respondeu-o que estava estudando com o professor de bateria Freddie Gruber. Como consequência, Neil pôs suas responsabilidades principais do Rush a lado e concentrou-se nas aulas de bateria que Freddie o lecionava.
No início de 2007, Neil e Cathy Rich novamente discutiram sobre um outro concerto para Buddy Rich. Como recomendação do baixista Jeff Berlin, Neil decidiu melhorar seu padrão swing, que ele havia estudado, e aprimorou com outro aluno de Freddie Gruber, Peter Erskine, ele próprio um outro instrutor de Steve Smith. Em 18 de outubro de 2008, Neil novamente tocou no Buddy Rich Memorial Concert. Esse álbum foi lançado para DVD.

Neil começou a estudar bateria influenciado por Keith Moon (The Who), John Bonham (Led Zeppelin) e Bill Bruford (King Crimson, Yes, Earthworks). Peart, entrou oficialmente no Rush no dia do aniversário de Geddy Lee, 29 de julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê americana do grupo. Tocou com um Kit Slingerland prata abrindo concertos do Uriah Heep e Manfred Mann à frente de 11.642 pessoas no Civic Arena, Pittsburgh, Pennsylvania, EUA. em 14 de Agosto de 1974. Seu primeiro registro musical gravado em disco é de 1975, com o lançamento do segundo disco da banda, intitulado Fly by Night.
Em suas performances, combina velocidade espantosa, técnica e uma criatividade únicas. Influenciou gerações inteiras de bateristas e obteve a reverência de grandes nomes do jazz. Neil tem o costume de fazer solos experimentais durante os concertos, abordando neles sua história pessoal e da bateria mundial: elementos de rock, jazz, percussão latina e africana são facilmente reconhecíveis.
De 1994 a 1995, estudou com Freddie Gruber e revisou sua maneira de tocar, abordando o traditional grip e uma pegada jazzística, o resultado pode ser conferido no álbum Test For Echo de 1996.
Entre 1980 e 1986 acumulou os mais variados prêmios da Modern Drummer - a mais conceituada publicação sobre bateria e percussão do mundo. Ainda em 1986 foi considerado "the best all around" e elevado à condição de "hors concours", tornando-se "inelegível" nas principais categorias da revista. A saga deste gênio das baquetas parece fadada ao mítico: em 2001, a Revista Bilboard apontou o álbum Signals como "o maior desempenho de um baterista em estúdio em todos os tempos". Mesmo entrando após o lançamento do primeiro álbum intitulado "Rush", Peart tornou-se o centro das atenções da banda e principal letrista. Entre os bateristas influenciados por ele se destaca Mike Portnoy ex integrante da banda norte americana Dream Theater e basicamente toda uma geração de bateristas da vertente progressiva.

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